LINHA BATIDA
João Palla (arquitecto)
Em colaboração com Pedro do Ó (designer/fotógrafo)
e João d’Olivença (construtor/fotógrafo)
15 – 24 de Julho 2010
s LINHA BATIDA
Nas técnicas de construção, depois de se prender as extremidades de um fio com pregos e de se sujar esse fio com um pigmento azul, BATE-SE a linha. É neste acto da «LINHA BATIDA» onde poderá residir o momentum do desenho, na transferência do fio para a linha, da matéria para a marca, ambos azuis. Bate-se a linha na horizontal e apruma-se na vertical. Constitui-se assim um alinhamento, ou seja, os elementos dispoem-se segundo linhas rectas.
Se no desenho bidimensional a linha corre o risco de se tornar fixadora de formas, aqui aparece como configuradora do espaço real, tornando-o sensível. E neste caso, tornando-se física - um corpo – a linha confere tambem uma fisicalidada ao espaço colocando os pontos de apoio, malhas, volumes e dinâmicas por ela criadas, em imediata relação com as estruturas ‘arquitectónicas’ do espaço ao qual ela adere. Do operador das linhas ao visitante do espaço, a fisicalidade dos corpos e o seu movimento no espaço serão assim factores elementares no configuração sensível que é dado a este trabalho/lugar.
Dos alinhamentos apropriados do trabalho de construção à constituição de movimentos estruturais e potencialmente teciduais, o desenho poderá residir aqui na manifestação de uma ideia que parte de uma elaboração especulativa, própria do desenho, e de um conjunto de acções, próprias de procedimentos familiares a quem os opera. Usam-se métodos de transferência para colocar uma linha desenhada na parede e dispoem-se fios que configuram uma determinada espacialidade e materialidade. Este conjunto de operações passa assim a constituir um objecto «plástico».
CVs
Nas técnicas de construção, depois de se prender as extremidades de um fio com pregos e de se sujar esse fio com um pigmento azul, BATE-SE a linha. É neste acto da «LINHA BATIDA» onde poderá residir o momentum do desenho, na transferência do fio para a linha, da matéria para a marca, ambos azuis. Bate-se a linha na horizontal e apruma-se na vertical. Constitui-se assim um alinhamento, ou seja, os elementos dispoem-se segundo linhas rectas.
Se no desenho bidimensional a linha corre o risco de se tornar fixadora de formas, aqui aparece como configuradora do espaço real, tornando-o sensível. E neste caso, tornando-se física - um corpo – a linha confere tambem uma fisicalidada ao espaço colocando os pontos de apoio, malhas, volumes e dinâmicas por ela criadas, em imediata relação com as estruturas ‘arquitectónicas’ do espaço ao qual ela adere. Do operador das linhas ao visitante do espaço, a fisicalidade dos corpos e o seu movimento no espaço serão assim factores elementares no configuração sensível que é dado a este trabalho/lugar.
Dos alinhamentos apropriados do trabalho de construção à constituição de movimentos estruturais e potencialmente teciduais, o desenho poderá residir aqui na manifestação de uma ideia que parte de uma elaboração especulativa, própria do desenho, e de um conjunto de acções, próprias de procedimentos familiares a quem os opera. Usam-se métodos de transferência para colocar uma linha desenhada na parede e dispoem-se fios que configuram uma determinada espacialidade e materialidade. Este conjunto de operações passa assim a constituir um objecto «plástico».
CVs