_ MARTINHA MAIA
Título: Através da epiderme, reaprendes o sentir.
“O sentir adquiriu uma dimensão anónima, impessoal, socializada que exige ser reclamada…É verdade que também nos podemos rebelar contra esta condição e reinvindicar o direito a um sentir interior, singular, subjectivo, privado, mas em relação a tais pretensões a nossa época tem sido cruel; ela reconhece os seus, acumulando-os de favores, mas discriminou e repudiou os outros.”[1]
O que venho propor é um caderno diário de impressões e pensamentos em formato de reflexão e discussão. Nele será registada o meu pensamento. Será uma plataforma de liberdade sensível, por onde será reclamada a vontade de nos fazermos ouvir, sem intenção de camuflar o erros e dúvidas. Será um trabalho sobre os outros através de mim, tanto como mera observadora, ou como ser pensante e ser sensivel. Será sobre o sentir, e não sobre o sentido, o já passado.
BIOGRAFIA
Martinha Maia nasceu em S. Mamede do Coronado a 5 de Março de 1976, aos dezoito anos entrou na ESTGAD, actual ESAD nas Caldas da Rainha, no Curso Bi-etápico de Artes Plásticas. Terminou a Licenciatura em 2000 e nesse mesmo ano tomo parte pela primeira vez de uma exposição colectiva intítulada, Galeria 30 Dias, juntamente com Hugo Canoilas.
Em 2004, fez parte de vários projectos, 30 artists under 40, Stenersen Museum, Oslo, O um e os outros, na Casa de Artes de Tavira e nos Encontros de Imagem de Braga.
No ano 2005, foi proposta por artista plástico Pedro Cabrita Reis a fazer parte da exposição J’en rêve, na Fondation Cartier pour l’art Contemporain, em Paris.
Entre o ano 2000 e 2006 realizou varias exposições e performances indivíduas, das quais destacam, Fatos, Paisagem do sentire Performance Encenada.
Em 2007, foi bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian, com a Bolsa de Residência Artistica de curta duração para Casa de Velázquez em Madrid, da qual resultaram, exposição individual Sobre o Barroco e Negro , as performances Pintura Encenada, Fresco, a “Fluxus” thing e a “ Fluxus “thing versão 2.
Em 2008 fez parte de um workshop Muyethlek pela Triangel Art em Matupo, do festival performance , Exhibition and performance Night “ Festish & Consumption, Sttugard.
Trabalhou em colaboração com artista Carlos Noranha Feio, projectos dos quais já apresentados em And then again, Museu da Cidade em Lisboa, Print Salon Mews Project Space, Londres e Vestigios, Pavilhão 27, Lisboa.
Expôs neste presente ano em The Mews, Project Space em Londres com When from the shoe we see the sky e Superfície, Round the Corner, Teatro da Trindade, Lisboa.
Trabalha e vive no Porto.
http://martinhamaia.com/
[1]Mario PERNIOLA, Del sentire,Torino, Einaudi,1991 (tr. port. Do sentir, Lisboa, Editorial Presença, 1993)
Título: Através da epiderme, reaprendes o sentir.
“O sentir adquiriu uma dimensão anónima, impessoal, socializada que exige ser reclamada…É verdade que também nos podemos rebelar contra esta condição e reinvindicar o direito a um sentir interior, singular, subjectivo, privado, mas em relação a tais pretensões a nossa época tem sido cruel; ela reconhece os seus, acumulando-os de favores, mas discriminou e repudiou os outros.”[1]
O que venho propor é um caderno diário de impressões e pensamentos em formato de reflexão e discussão. Nele será registada o meu pensamento. Será uma plataforma de liberdade sensível, por onde será reclamada a vontade de nos fazermos ouvir, sem intenção de camuflar o erros e dúvidas. Será um trabalho sobre os outros através de mim, tanto como mera observadora, ou como ser pensante e ser sensivel. Será sobre o sentir, e não sobre o sentido, o já passado.
BIOGRAFIA
Martinha Maia nasceu em S. Mamede do Coronado a 5 de Março de 1976, aos dezoito anos entrou na ESTGAD, actual ESAD nas Caldas da Rainha, no Curso Bi-etápico de Artes Plásticas. Terminou a Licenciatura em 2000 e nesse mesmo ano tomo parte pela primeira vez de uma exposição colectiva intítulada, Galeria 30 Dias, juntamente com Hugo Canoilas.
Em 2004, fez parte de vários projectos, 30 artists under 40, Stenersen Museum, Oslo, O um e os outros, na Casa de Artes de Tavira e nos Encontros de Imagem de Braga.
No ano 2005, foi proposta por artista plástico Pedro Cabrita Reis a fazer parte da exposição J’en rêve, na Fondation Cartier pour l’art Contemporain, em Paris.
Entre o ano 2000 e 2006 realizou varias exposições e performances indivíduas, das quais destacam, Fatos, Paisagem do sentire Performance Encenada.
Em 2007, foi bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian, com a Bolsa de Residência Artistica de curta duração para Casa de Velázquez em Madrid, da qual resultaram, exposição individual Sobre o Barroco e Negro , as performances Pintura Encenada, Fresco, a “Fluxus” thing e a “ Fluxus “thing versão 2.
Em 2008 fez parte de um workshop Muyethlek pela Triangel Art em Matupo, do festival performance , Exhibition and performance Night “ Festish & Consumption, Sttugard.
Trabalhou em colaboração com artista Carlos Noranha Feio, projectos dos quais já apresentados em And then again, Museu da Cidade em Lisboa, Print Salon Mews Project Space, Londres e Vestigios, Pavilhão 27, Lisboa.
Expôs neste presente ano em The Mews, Project Space em Londres com When from the shoe we see the sky e Superfície, Round the Corner, Teatro da Trindade, Lisboa.
Trabalha e vive no Porto.
http://martinhamaia.com/
[1]Mario PERNIOLA, Del sentire,Torino, Einaudi,1991 (tr. port. Do sentir, Lisboa, Editorial Presença, 1993)