_ CARLOS FARINHA
Escolhi representar e ilustrar imagens que fizessem uma analogia direta ao próprio metro,
sendo mais especifico ao interior das carruagens, que para além de ser o local de exposição, tem nas pessoas que as utilizão o principal motivo. Baseando-se essencialmente em 2 pontos que me parecem particularmente pertinentes no contexto deste projecto:
1. A apropriação e reconhecimento de símbolos, metáforas e actos através de desenhos de
passageiros que diariamente utilizam as carruagens do Metro de Lisboa, numa espécie de jogo em espelho em que o observador passa também a ser o observado.
2. O desenho, numa era digital repleta de "smartfones" e "tablets", como risco resultante de uma intervenção directa da mão, é uma afirmação individual e personalizada de criação numa
resistência à "era do indicador".
Para além da componente artística e estética, no contexto do Festival Interferências, este projecto tem igualmente uma forte preocupação social de interação com o espectador dado a especificidade do Festival em ir ao seu encontro. No caso deste trabalho procurarei igualmente representar o espectador numa situação de espelho.
BIOGRAFIA
Nasceu em Santarém em 1971. Reside e trabalha em Lisboa. Licenciado em Artes Plásticas vertente escultura pela Faculdade de Belas Arte da Universidade de Lisboa. O seu campo de trabalho varia entre a pintura, o desenho a escultura e a performance. Expõe regularmente desde 1990, tendo ganho diversos prémios, sendo o último uma menção honrosa na Bienal International de Artes Plásticas da Marinha Grande. Foi fundador da ” Epipiderme”, encontros a volta da Performance na Fábrica de Braço de Prata. Está representado em diversas colecções públicas e privadas.
Em 2007 iniciou o projecto “O mundo a Cabeçeira”, baseando o seu trabalho num compromisso plástico centralizado na autoria, orientando a sua produção artística para obras marcadamente irónicas e de cariz social, com forte teor figurativo. Desse projecto destacam-se as exposições individuais “O mundo à Cabeçeira” na Cidadela de Caiscais em 2008,
"Dedo Grande do Pé" na Galeria Fábulas, curandoria Revista Umbigo em 2009 e “A Grande Alface” na Galeria de São Bento em 2010.
www.carlosfarinha.net
Escolhi representar e ilustrar imagens que fizessem uma analogia direta ao próprio metro,
sendo mais especifico ao interior das carruagens, que para além de ser o local de exposição, tem nas pessoas que as utilizão o principal motivo. Baseando-se essencialmente em 2 pontos que me parecem particularmente pertinentes no contexto deste projecto:
1. A apropriação e reconhecimento de símbolos, metáforas e actos através de desenhos de
passageiros que diariamente utilizam as carruagens do Metro de Lisboa, numa espécie de jogo em espelho em que o observador passa também a ser o observado.
2. O desenho, numa era digital repleta de "smartfones" e "tablets", como risco resultante de uma intervenção directa da mão, é uma afirmação individual e personalizada de criação numa
resistência à "era do indicador".
Para além da componente artística e estética, no contexto do Festival Interferências, este projecto tem igualmente uma forte preocupação social de interação com o espectador dado a especificidade do Festival em ir ao seu encontro. No caso deste trabalho procurarei igualmente representar o espectador numa situação de espelho.
BIOGRAFIA
Nasceu em Santarém em 1971. Reside e trabalha em Lisboa. Licenciado em Artes Plásticas vertente escultura pela Faculdade de Belas Arte da Universidade de Lisboa. O seu campo de trabalho varia entre a pintura, o desenho a escultura e a performance. Expõe regularmente desde 1990, tendo ganho diversos prémios, sendo o último uma menção honrosa na Bienal International de Artes Plásticas da Marinha Grande. Foi fundador da ” Epipiderme”, encontros a volta da Performance na Fábrica de Braço de Prata. Está representado em diversas colecções públicas e privadas.
Em 2007 iniciou o projecto “O mundo a Cabeçeira”, baseando o seu trabalho num compromisso plástico centralizado na autoria, orientando a sua produção artística para obras marcadamente irónicas e de cariz social, com forte teor figurativo. Desse projecto destacam-se as exposições individuais “O mundo à Cabeçeira” na Cidadela de Caiscais em 2008,
"Dedo Grande do Pé" na Galeria Fábulas, curandoria Revista Umbigo em 2009 e “A Grande Alface” na Galeria de São Bento em 2010.
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